Durante algumas semanas coordenei uma equipa de cerca de 20 pessoas na concretização de um projeto que todos os anos tem lugar. Não faltaram momentos de tensão, suspense, dúvidas e, claro, erros. Senti que desde o início me cabia uma tarefa específica: dar o primeiro passo a agir, a procurar respostas, a propôr pausas nos momentos certos, mas também a pedir desculpa e a perdoar. Não era fácil engolir o orgulho, mas ao mesmo tempo a simplicidade de admitir que não sabia tudo fez-nos mais "irmãos" uns dos outros, em que cada um, com perfeita liberdade, contribuía como sabia e podia. No final, dos vários ecos que chegaram, uma caraterística dominou: comparando com os anos anteriores, mesmo se as circunstâncias externas eram adversas, o trabalho decorreu com serenidade. E é mesmo verdade: dar o primeiro passo dá-nos não só a alegria de construirmos pontes nos relacionamentos, mas também a paz entre as pessoas.
Um dia recebi um sms de uma amiga com as indicações do que eu deveria fazer sobre um trabalho que iríamos realizar. De imediato não concordei com alguns pontos e da forma como falava. Reagi respondendo-lhe de uma forma "seca". À noite não sentia a paz e lembrei-me do desafio: tinha que recomeçar pedindo-lhe desculpas. Estava para lhe mandar um sms, mas achei que o amor tinha que ser maior e liguei-lhe. De facto senti grande alegria!
obrigada por este testemunho. é que hoje aconteceu-me algo parecido e foi esta experiência que me impulsionou a dar o 1ºpasso. Foi assim: Eu estava numa reuniao com o chefe e colegas. O chefe chamou-me a atenção sobre um erro no trabalho; eu achei injusto e respondi defensivamente e com decisão. Percebi que ele nao gostou da minha resposta. Eu tinha que recomeçar, mas como ? pedir-lhe desculpa à frente de toda a gente ? ou só quando ele estivesse sozinho ? claro. seria mais facil quando ele estivesse só. Mas pensei que seria mais amor, pedir-lhe desculpa claramente e à frente dos colegas. a Reação foi surpreendente pois ele também me pediu desculpa logo depois de mim. Senti-me livre e mais unida a todos os da equipa.
Uma proposta: todos os dias ao meio-dia,parar durante um momento para pedir pela paz no mundo. Lembremo-nos daqueles que neste momento nomundo sofrem por causa das guerras,em particular a situaçãona Síria. Esta ideia está já a difundir-se entre os jovens que criaram no facebook o evento Time Out for peace
Apresentação
Este blog é desenvolvido no âmbito do encontro de Palavra de Vida, que o Movimento dos Focolarespromove todos os meses, dando a conhecer e convidando todos a experimentar a vida do evangelho que nasceu com Chiara Lubich, fundadora deste movimento.
Encontros de Palavra de Vida
Próximo encontro: Lisboa, dia 3 de dezembro, às 21h00 na capela do Centro Comercial Amoreiras
Existem encontros de Palavra de Vida em várias cidades, se pretender saber qual o local mais perto de si, poderá informar-se através do e-mail: palavradevidalx@gmail.com
Sugestão de Leitura
Nestas páginas o autor observa, recorda, escuta, e conta-nos a nós, um acontecimento extraordinário que continua a envolver – e a desconcertar… – muitos: uma história de santidade construída dia após dia. Clique na imagem do livro para obter mais informações.
O Movimento dos Focolares teve o seu início em 1943, na altura da Segunda Guerra Mundial. Na cidade de Trento (Norte de Itália), Chiara Lubich e as suas primeiras companheiras descobriram que Deus é Amor, em todas as circunstâncias. Esta descoberta deu um novo rumo às suas vidas! Num cenário de destruição e de morte, decidiram escolher Deus como único Ideal. O Evangelho apresentou-se-lhes sob uma luz nova, com toda a sua força renovadora e sempre actual. Compreenderam que, para responder concretamente ao Amor de Deus, era preciso amá-Lo nos irmãos. Começaram a amar a todos, iniciando pelos mais pobres. Em poucos meses eram já 500 pessoas, em Trento. Depois, nos anos seguintes, chegou a outros países. Actualmente é um vasto Movimento, e está difundido em 182 países, dos cinco continentes, englobando mais de quatro milhões e meio de pessoas.
Durante algumas semanas coordenei uma equipa de cerca de 20 pessoas na concretização de um projeto que todos os anos tem lugar. Não faltaram momentos de tensão, suspense, dúvidas e, claro, erros. Senti que desde o início me cabia uma tarefa específica: dar o primeiro passo a agir, a procurar respostas, a propôr pausas nos momentos certos, mas também a pedir desculpa e a perdoar. Não era fácil engolir o orgulho, mas ao mesmo tempo a simplicidade de admitir que não sabia tudo fez-nos mais "irmãos" uns dos outros, em que cada um, com perfeita liberdade, contribuía como sabia e podia. No final, dos vários ecos que chegaram, uma caraterística dominou: comparando com os anos anteriores, mesmo se as circunstâncias externas eram adversas, o trabalho decorreu com serenidade. E é mesmo verdade: dar o primeiro passo dá-nos não só a alegria de construirmos pontes nos relacionamentos, mas também a paz entre as pessoas.
ResponderEliminarUm dia recebi um sms de uma amiga com as indicações do que eu deveria fazer sobre um trabalho que iríamos realizar. De imediato não concordei com alguns pontos e da forma como falava. Reagi respondendo-lhe de uma forma "seca". À noite não sentia a paz e lembrei-me do desafio: tinha que recomeçar pedindo-lhe desculpas. Estava para lhe mandar um sms, mas achei que o amor tinha que ser maior e liguei-lhe. De facto senti grande alegria!
ResponderEliminarobrigada por este testemunho. é que hoje aconteceu-me algo parecido e foi esta experiência que me impulsionou a dar o 1ºpasso. Foi assim:
EliminarEu estava numa reuniao com o chefe e colegas. O chefe chamou-me a atenção sobre um erro no trabalho; eu achei injusto e respondi defensivamente e com decisão. Percebi que ele nao gostou da minha resposta. Eu tinha que recomeçar, mas como ? pedir-lhe desculpa à frente de toda a gente ? ou só quando ele estivesse sozinho ? claro. seria mais facil quando ele estivesse só. Mas pensei que seria mais amor, pedir-lhe desculpa claramente e à frente dos colegas. a Reação foi surpreendente pois ele também me pediu desculpa logo depois de mim. Senti-me livre e mais unida a todos os da equipa.