sábado, 3 de agosto de 2013

Palavra de Vida - agosto - adolescentes





Para os mais jovens aqui fica a Palavra de Vida deste mês, uma síntese ilustrada do comentário de Chiara Lubich. Pode fazer-se o download para o computador ou clicar em cima para ver a imagem maior.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Palavra de Vida - agosto - com desenhos


Para as crianças aqui fica a Palavra de Vida deste mês - adaptação ao comentário de Chiara Lubich - ilustrada com desenhos. Pode fazer-se o download para o computador, para imprimir e pintar ou clicar em cima para ver a imagem maior.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Palavra de Vida - agosto

«Se amais os que vos amam, que agradecimento mereceis? Os pecadores também amam aqueles que os amam» (Lc 6, 32)

agosto de 2013 (1)

A Palavra de Vida deste mês é do Evangelho de São Lucas. Faz parte de uma ampla sucessão de frases de Jesus que, no Evangelho de São Mateus, correspondem ao Sermão da Montanha. Como se sabe, neste trecho do Evangelho, Jesus descreve as exigências do Reino de Deus e as linhas que caraterizam aqueles que dele fazem parte. Estes inspiram-se e orientam-se na imitação do Pai Celeste.
Neste versículo, Jesus chama os seus discípulos a imitar Deus-Pai no amor. Se queremos ser Seus filhos, temos que amar o nosso próximo do mesmo modo que Ele ama. 

«Se amais os que vos amam, que agradecimento mereceis? Os pecadores também amam aqueles que os amam».
 
A primeira caraterística que melhor distingue o amor de Deus-Pai é a sua absoluta gratuidade. Está diametralmente em oposição ao amor do mundo. Enquanto o amor do mundo se baseia na retribuição e na simpatia (isto é, em amar aqueles que nos amam ou que nos são simpáticos), o amor do Pai Celeste é completamente desinteressado: doa-se às suas criaturas, independentemente da resposta que possa receber. É um amor que, por sua natureza, toma a iniciativa, comunicando tudo o que possui. Por conseguinte, é um amor que constrói e que transforma. O Pai do Céu ama-nos não decerto porque somos bons, espiritualmente bonitos e, por isso, dignos de atenção e de benevolência. Mas, pelo contrário, ao amar-nos cria em nós a bondade e a beleza espiritual da graça, fazendo com que nos tornemos Seus amigos e filhos. 

«Se amais os que vos amam, que agradecimento mereceis? Os pecadores também amam aqueles que os amam».
 
Uma outra caraterística do amor de Deus-Pai é a universalidade. Deus ama todos indistintamente. A Sua medida é a ausência de qualquer limite e de qualquer medida.
Aliás, o Seu amor não poderia ser gratuito e criativo se não fosse totalmente dirigido para onde quer que haja uma qualquer necessidade ou um vazio a preencher.
Eis por que o Pai do Céu ama também aqueles filhos que são ingratos, ou afastados, ou rebeldes. Pelo contrário, sente-se até atraído para eles de um modo muito especial. 

«Se amais os que vos amam, que agradecimento mereceis? Os pecadores também amam aqueles que os amam».
 
Como podemos viver, então, a Palavra de Vida deste mês?
Comportando-nos como verdadeiros filhos do Pai do Céu, isto é, imitando o Seu amor, sobretudo nas caraterísticas que evidenciámos: a gratuidade e a universalidade. Procuraremos, então, ser os primeiros a amar, com um amor generoso, solidário, aberto a todos, com uma dedicação especial aos vazios que possamos encontrar ao nosso redor. Procuraremos amar com um amor desapegado dos resultados. Temos que nos esforçar por ser instrumentos da liberalidade de Deus, fazendo participar também os outros das graças naturais e espirituais que d’Ele recebemos.
Deixando-nos guiar por esta Palavra de Jesus, veremos com olhos novos e com um coração novo todos os próximos que passarem por nós, todas as oportunidades que a vida quotidiana nos oferecer. E seja qual for o lugar onde nos encontrarmos a agir (em casa, na escola, no ambiente de trabalho, no hospital, etc.), sentir-nos-emos impelidos a ser distribuidores deste amor que é específico de Deus e que Jesus trouxe à Terra, o único capaz de transformar o mundo. 

Chiara Lubich

1) Palavra de Vida publicada em Città Nuova, 1992/2, pp. 32-33.